Quem Somos

Q U E M   S O M O S

A Resistência surgiu da experiência simples de leitor: a quase não existência de boas livrarias em São Luís. Exceto por alguns sebos — em especial o da saudosa D. Moema de Castro Alvim, a fundadora da Papirus do Egito —, São Luís jazia então (isto em 2010) completamente desguarnecida de boas livrarias; prevaleciam algumas livrarias de pequeno e médio porte, muito mais destinadas ao “público universitário”.

O futuro fundador da Resistência, José Lorêdo Filho, encomendava os seus livros pela internet, vindo a constituir uma biblioteca pessoal com quase 5.000 volumes, cujos itens ia vendendo no sebo de sua querida amiga, D, Moema, a fim de comprar outros. Foi com o sucesso de seus livros entre os clientes da Papirus do Egito que veio a ideia de fundar a Livraria Resistência Cultural. Seguindo o caminho de livrarias que marcaram o seu tempo – como a Francisco Alves, a Schmidt, a José Olympio —, ocupar-se com a edição de livros foi um segundo passo natural. Daí nasceu a nossa disposição em recolocar em circulação precipuamente clássicos há muito esgotados. A devida atenção a autores da atualidade também se mostrou indispensável, numa tentativa de confluência dos clássicos do passado com as urgências do presente. Outro ponto fundamental é a atenção que devotamos ao cuidado editorial e gráfico de nossas publicações, trabalho desempenhado pelo editor José Lorêdo Filho, pela editora de arte e designer gráfica Caroline Rêgo e pelo assistente editorial Alessandro Almeida de Souza. Uma boa editoração deve estar ciente de que está a serviço da obra e do autor.

A primeira década de atuação da Resistência foi como que um ensaio geral para o desempenho de seu papel na publicação e difusão de um ideário político de suma importância: o tradicionalismo, que tem na Realeza Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, no municipalismo e na organização corporativa o seu tripé fundamental e incontornável.

Como vocação – assim a Livraria Resistência Cultural Editora, empresa familiar, sob a inspiração de Dom Afonso Henriques, o vencedor da Batalha do Ourique, e sob o alto patronato de Santo Agostinho – padroeiro dos editores –, busca ser uma autêntica Casa de Livros.

Sejam bem-vindos à Casa do Tradicionalismo no Brasil.