Este ensaio vigoroso de Ricardo Dip - originalmente publicado em espanhol pela Marcial Pons, em 2009, sob os auspícios de Miguel Ayuso — demonstra o abismo que separa o direito natural clássico, de raiz cristã e tomista, dos chamados “direitos humanos”, expressão tão vaga quanto difundida por juristas e cientistas políticos contemporâneos.
A conclusão do Autor é inequívoca — “Com efeito, o estatuto vitoriano do homem — paradigma do estatuto cristão, com a clivagem tomista — não se concilia, em substância, com a ideologia moderna dos direitos humanos: de fato, em síntese, ao homem imago Dei do cristianismo opõe-se a ideia do homo imago hominis do racionalismo; ou, em outras palavras, se, para Vitoria, nutrido da doutrina cristã, Deus se faz homem, para o moderno e contemporâneo racionalismo dos direitos humanos é o homem que se faz deus.”
Esta primeira edição brasileira d’ Os direitos humanos e o direito natural - de como o homem Imago Dei se tornou Imago Hominis vem enriquecida com prefácio de Miguel Ayuso e posfácio de Marcus Boeira.
Ficha Técnica:
Autor: Ricardo Henry Marques Dip
Formato: 14 x 21 cm
Número de Páginas: 128
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-66418-30-9
Edição: 2ª
Ano: 2022
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